A ação proposta em 1923 e versava sobre uma ação de divisão e demarcação de terras, na qual estava envolvida uma partilha de bens de uma pessoa falecida em 1895, inicialmente redigida a mão.
O advogados que atuou nada demanda foi questionado sobre a maior dificuldade de se advogar em um caso tão antigo, afirmando que o maior desafio foi “se localizar” no processo, observando que “o fato de ser antigo é o grande problema, porque ele é físico [o processo] e tem essa questão de se perder porque existem muitos documentos. Até para entender o que está escrito na inicial é difícil, já que foi escrita a mão”.
Foram anos de discussões e manifestações, sendo que o processo ficou paralisado por mais de três décadas em razão das várias providências periciais ordenadas e não realizadas pelas partes. Por fim, o juiz de direito da 1ª Vara de Cravinhos/SP reconheceu a prescrição e julgou extinta a ação, decisão esta considerada acertada, considerando o lapso temporal e as mudanças na situação do bem e seus valores. Leia a integra acessando: https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI301488,71043-Justica+paulista+julga+causa+que+tramitava+ha+quase+um+seculo